sábado, 22 de maio de 2010

Comentário da Resenha "As Barricadas da Saúde”

Equipe: Isabela Magalhães, Juliana Pinho, Kallyna Helena Marcolino, Luiz Felipe Batista Genú, Nathalia Bezerra Soares de Melo e Rafael de Andrade.

Comentário:

A resenha feita a partir do livro As Barricadas da Saúde, de Leonardo Pereira, foi escrita de maneira clara e muito bem estruturada. O grupo optou por expor logo no início da resenha a principal intenção da análise do autor e a base de sua argumentação para em seguida iniciar uma explanação mais detalhada dos capítulos do livro.

O grupo demonstrou boa compreensão do texto, destacando pontos de demasiada importância como a descrença de populares na medicina oficial, a hostilidade entre a população e as forças de repressão do governo, as campanhas contra a obrigatoriedade da vacina, o desempenho da oposição e de setores do exército, o papel da imprensa e as motivações dos revoltosos.

Também é trazida à discussão a forma de articulação dos trabalhadores, não no modelo sindical europeu, mas através de associações de solidariedade entre os trabalhadores, e mesmo em clubes recreativos. Outra questão abordada pelo grupo foi sobre a destruição de alvos que não tinham aparente relação com a saúde pública. Então é esclarecido que tais elementos (bondes, postes de iluminação pública e sistema de telefonia) eram utilizados pelos revoltos para formar suas barricadas, atrapalhar a comunicação entre as delegacias e dificultar a atividade da polícia. Ao final da resenha, o grupo fez o seu posicionamento crítico em relação ao livro.

Durante a apresentação, após um breve esclarecimento feito pela professora Isabel Guillen a respeito do autor do livro, o grupo teve êxito em apresentar o assunto de forma interessante, devido a abordagem utilizada. Trouxeram imagens de representações do orixá obaluaiê e foi lido pelo grupo um trecho do livro O Cortiço, de Aluísio Azevedo, também citado na resenha, que utilizaram para demonstrar as condições de moradia e a rivalidade entre populares e a polícia.

O debate historiográfico esteve presente na exposição no momento em que o grupo mencionou e comparou a visão de autores como José Murilo de Carvalho e Nicolau Sevcenko sobre a motivação da Revolta da Vacina.

Seguindo os critérios de análise estabelecidos em sala, o nosso grupo chegou à seguinte conclusão: o texto está bastante coerente e objetivo e contempla os principais pontos da argumentação do livro; apresenta o posicionamento crítico do grupo ao final e foi feito o debate historiográfico, tanto na resenha quanto na apresentação em sala. Nenhuma das normas da ABNT foi desrespeitada. Portanto decidimos atribuir ao grupo a nota 10.

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